Custo-efetividade em práticas integrativas e complementares: diferentes paradigmas

Autores

  • Islândia Maria Carvalho de Sousa Instituto de Pesquisas Aggeu Magalhães-Fiocruz Pernambuco
  • Camilla Maria Ferreira de Aquino Instituto de Pesquisas Aggeu Magalhães- Fiocruz Pernambuco.
  • Adriana Falangola Benjamin Bezerra do Departamento de Medicina Social. Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.14295/jmphc.v8i2.557

Palavras-chave:

Terapias Complementares, Vitalismo, Sistemas de Saúde, Avaliação em Saúde, Avaliação de Custo-Efetividade,

Resumo

As Praticas Integrativas e Complementares (PIC) expandiram a sua oferta na rede pública de saúde em diferentes níveis de atenção em território nacional. Diante do cenário conservador de gastos com serviços em saúde, tem se perguntado se as PICs são custo-efetivas, e/ou se o aumento da oferta poderá contribuir de algum modo para ampliar o cuidado em saúde. Técnicas para a racionalização dos gastos, como a avaliação econômica em saúde, são utilizadas na tentativa de satisfazer à saúde, sem desconsiderar a viabilidade financeira dos sistemas públicos. Existe, porém, uma tendência dos profissionais de saúde e gestores para o emprego de análises de custo-efetividade (ACE) e de custo-utilidade (ACU). Contudo estes modelos encontram dificuldades em se adequar às PIC, diante da proposta destas em abordar o cuidado de modo singular adaptado ao indivíduo e suas necessidades, dificultando sua limitação aos procedimentos da avaliação econômica. Diante do exposto, atualmente constitui-se um desafio teórico e metodológico o desenvolvimento de estudos em custo-efetividade em PICs. Há a necessidade de ampliação e aprofundamento de estudos e pesquisas sobre a temática da avaliação econômica em PICs que possibilitem ampliar o sentido de efetividade à medida que incorpore a efetividade sentida e também percebida pelo usuário, além daquelas avaliadas pelos profissionais. 

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Publicado

25-08-2018

Como Citar

1.
de Sousa IMC, de Aquino CMF, Bezerra AFB. Custo-efetividade em práticas integrativas e complementares: diferentes paradigmas. J Manag Prim Health Care [Internet]. 25º de agosto de 2018 [citado 18º de abril de 2024];8(2):343-50. Disponível em: https://www.jmphc.com.br/jmphc/article/view/557