TY - JOUR AU - dos Santos, Ângelo Sávio Ferreira AU - da Silva, Filipe Santana AU - da Silva, Joseilda Alves AU - dos Santos, Erlene Roberta Ribeiro AU - Leal, Eliane Maria Medeiros PY - 2020/09/15 Y2 - 2024/03/28 TI - Internações por câncer de próstata em uma regional de saúde do estado de Pernambuco e as relações com as possibilidades de prevenção na atenção primária JF - JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750 JA - J Manag Prim Health Care VL - 12 IS - SE - Artigos Originais DO - 10.14295/jmphc.v12.573 UR - https://www.jmphc.com.br/jmphc/article/view/573 SP - 1-18 AB - <p>O câncer de próstata é a neoplasia maligna de maior incidência entre os homens no Brasil. &nbsp;No curso da doença, surgem diversas possibilidades clínicas, levando à necessidade de internações hospitalares. <strong>­ </strong>O objetivo deste trabalho é caracterizar as internações por câncer de próstata (CAP) na 1a Regional de Saúde do estado de Pernambuco, no período de 2012 a 2016.&nbsp; Foi realizado um estudo epidemiológico do tipo quantitativo descritivo de caráter transversal. Os dados são do tipo secundário, coletados a partir do Sistema de Informação Hospitalar – SIH, através da interface de consulta Tabnet/PE. A população estudada foram todos os homens que se internaram por CAP na 1a Regional de Saúde de Pernambuco, no período de estudo. Entre 2012 e 2016, ocorreram 3.985 internações por CAP. Homens pardos (44,6%) e faixa etária de 50 a 79 anos (85%) foram os que mais internaram. A 1a Regional de Saúde foi responsável pela maior quantidade de internação (70,5%). A taxa de mortalidade no período foi de 8,5 (395 mortes). O valor total gasto foi de R$ 8.569.339,80 e o valor médio de internação foi de R$ 2.175,51. O Hospital do Câncer de Pernambuco – HCP e o Instituto Materno Infantil de Pernambuco – IMIP são os estabelecimentos que mais internaram pacientes no período (54,2%) juntos. A quantidade de internação e de óbitos se encontram em tendência de crescimento, assim como os gastos anuais<strong>. </strong>A busca tardia pelo diagnóstico e pelo tratamento são possíveis causas dessa elevação e pode ainda mais agravar esses números, se não houver nenhuma intervenção maior e mais institucionalizada em relação a prevenção do câncer de próstata no Estado.</p> ER -