TY - JOUR AU - Alves, Larissa Santos AU - da Silva, Patrick Leonardo Nogueira AU - Fonseca, José Ronivon AU - Vaz, Maria Dolores Tiago AU - Santo, Luçandra Ramos Espírito PY - 2019/04/29 Y2 - 2024/03/28 TI - Análise de interação medicamentosa de prescrições médicas contendo antimicrobianos de uma drogaria privada de Minas Gerais JF - JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750 JA - J Manag Prim Health Care VL - 10 IS - 0 SE - Artigos Originais DO - 10.14295/jmphc.v10i0.481 UR - https://www.jmphc.com.br/jmphc/article/view/481 SP - AB - <p>Os antimicrobianos são drogas que têm a capacidade de inibir o crescimento de microrganismos, indicadas, portanto, apenas para o tratamento de infecções microbianas sensíveis. Estas desencadeiam outros sintomas, tais como dor, edema, hipertermia, dentre outros, na qual são controlados com a associação de outros medicamentos. A interação de polifármacos pode proporcionar efeitos colaterais nocivos à saúde do paciente. Este estudo objetivou analisar a interação medicamentosa envolvendo antimicrobianos em prescrições médicas de uma drogaria privada de Minas Gerais. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, observacional, documental, com abordagem quantitativa, na qual foram analisadas 100 prescrições médicas de clientes no período de novembro de 2012. Foi utilizado um formulário como instrumento de coleta de dados. O tratamento dos mesmos se deu por meio de análise estatística uni-variada. Evidenciou-se que a maior parte das prescrições era para mulheres (62%) na qual se observou que o antibiótico mais prescrito foi a azitromicina (25%), seguido da amoxicilina (16%). Essas prescrições continham antiinflamatórios (21%), porém 24% pertenciam a outras classes medicamentosas. A terapia antimicrobiana decorreu em um período mínimo de sete dias. Quanto à data entre a prescrição e dispensação dos medicamentos, foi observado um período entre dois a 10 dias. Revelou que 85% desses clientes eram provenientes de clínicas particulares, enquanto 15% eram da rede pública. Quanto à via de administração, a mais utilizada foi a via oral (79%). Portanto, o conhecimento de interações medicamentosas torna-se uma ferramenta, tanto para profissionais dispensadores, quanto por prescritores, na prevenção de possíveis efeitos deletérios que as interações podem causar à saúde.</p> ER -