TY - JOUR AU - Souza, Ramon Augusto Ferreira de AU - Moreira, Tiago Ricardo AU - Expedito, Adélia Contiliano AU - Silva, Renato Pereira da AU - Pelaes, Christian Emmanuel da Silva AU - de Oliveira, Deíse Moura PY - 2017/01/05 Y2 - 2024/03/29 TI - Perfil sociodemográfico e profissional dos gestores municipais de saúde de uma Microrregião de Minas Gerais JF - JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750 JA - J Manag Prim Health Care VL - 7 IS - 1 SE - Seminários, Simpósios e Mesas Redondas DO - 10.14295/jmphc.v7i1.472 UR - https://www.jmphc.com.br/jmphc/article/view/472 SP - 132-132 AB - <p class="Default"><span>A municipalização configura-se como um grande avanço, dada a possibilidade de uma maior aproximação da gestão, dos serviços e das ações ofertadas com as necessidades apresentadas pela população, considerando suas características sociodemográficas, perfil epidemiológico e especificidades loco regionais. Porém, sinaliza também um grande desafio para a consolidação do SUS, relacionados inclusive ao perfil dos gestores municipais, o que tem desenhado diferentes faces do SUS em todo o território nacional. Analisar o perfil sociodemográfico e profissional dos gestores do SUS de uma microrregião de saúde de Minas Gerais. Pesquisa descritiva, de abordagem quantitativa, realizada com a totalidade dos secretários municipais de saúde da microrregião estudada, composta por nove municípios. A coleta de dados ocorreu nos meses de setembro e outubro de 2015, por meio de um questionário autoaplicativo, sendo a análise realizada com o auxílio do Programa EPIINFO, versão 7.1.4 de 07/07/2014<strong>. </strong>O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Viçosa, inscrito sob o Parecer nº 1.147.443, de 08 de julho de 2015. Foram analisadas características pessoais e profissionais dos gestores, os papéis gerenciais e as opiniões sobre as funções gestoras. O perfil sociodemográfico aponta um predomínio de gestores do sexo masculino, com nível superior completo (55,6%), sendo 44% com formação na área da saúde. A maioria (77,8%) reside há mais de 20 anos no município em que atua. Em relação ao conhecimento sobre o Sistema Único de Saúde, nenhum secretário referiu conhecer muito bem o sistema, e 11,1% afirmaram não conhecer nada sobre o mesmo. Sobre as funções gerenciais, 55,6% afirmaram que passam a maior parte do tempo atendendo o público; 33,3% no planejamento das atividades e trabalhos com a equipe e 11,1% com a gestão de pessoas e tarefas administrativas. Quanto à gestão participativa, a maioria dos gestores (66,6%) a pontua como fragilizada. Neste cenário 33,3% dos gestores não percebe o conselho de saúde como atuante, e 44,5% afirma que o mesmo existe para cumprir formalidades. No que tange a participação popular 77,8% evidencia que a mesma ainda é incipiente. 55,6% dos entrevistados demarcam como dificuldade da gestão municipal a insuficiência de recursos financeiros, sendo que apenas 44,4% têm autonomia para ordenar as despesas referentes ao setor saúde. Em relação à compreensão dos gestores sobre as ferramentas de gestão, a maioria relatou conhecê-las, porém, 55,6% referem utilizá-las, porém dotados de dúvidas no processo. Evidencia-se a necessidade premente de políticas de educação permanente para os gestores, visando o enfrentamento dos desafios cotidianos. Sugere-se ainda o fortalecimento do controle social, como estratégia potencializadora da gestão participativa no processo de consolidação do SUS. </span></p> ER -