@article{Carvalho_Novaes_da Silva_Reis_Longo_Pessoa_2017, title={Fatores ambientais associados ao excesso de peso em população adulta do município de Viçosa, Minas Gerais}, volume={7}, url={https://www.jmphc.com.br/jmphc/article/view/389}, DOI={10.14295/jmphc.v7i1.389}, abstractNote={<p class="Default">É amplamente consolidado que a obesidade é uma doença multicausal e associada a fatores biológicos, comportamentais e a características do ambiente no qual as pessoas vivem. Estudos recentes têm analisado a possível interferência de fatores ambientais na prevalência de excesso de peso na população e entre eles estão a disponibilidade de estabelecimentos comerciais para a venda de alimentos na vizinhança e o acesso a locais destinados à prática de atividade física, como parques e academias. Caracterizar e descrever a distribuição de estabelecimentos comerciais para a venda de alimentos e locais para a prática de atividade física relacionados ao excesso de peso em adultos de Viçosa-MG. Estudo transversal de base populacional realizado com adultos de Viçosa entre 2012 e 2013. A amostragem foi realizada por conglomerados, sendo as unidades de primeiro estágio os setores censitários, e em seguida, os domicílios. Foram sorteados 30 setores censitários urbanos para o estudo dentre os 107 setores existentes em Viçosa, por meio de amostragem casual simples, sem reposição, utilizando tabelas de números aleatórios. Para a obtenção dos dados foram aplicados questionários e antropometria (peso e estatura) para cálculo do Índice de Massa Corporal, sendo o excesso de peso caracterizado como IMC≥25kg/m2. Os dados dos estabelecimentos de venda de alimentos e de locais para prática de atividade física foram obtidos a partir da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). A distribuição do número de estabelecimentos de venda de alimentos e locais para prática de atividade física em um raio de 500 m da residência do indivíduo foi comparada entre pessoas com e sem excesso de peso por meio do Qui-Quadrado de Pearson, adotando-se o nível de significância α = 5%. A amostra do estudo é composta por 928 indivíduos, sendo 55,98% mulheres e 45,69% com excesso de peso. Não houve diferença nas prevalências de excesso de peso entre homens (47,98%) e mulheres (43,79%) (p=0,202). Foi observado um maior número de supermercados, padarias e sacolões/hortifrútis, bares, lanchonetes e lojas de doces na vizinhança (raio de 500m da residência) de mulheres sem excesso de peso. Para homens sem excesso de peso, observou-se maior número de minimercados na vizinhança. Em relação aos restaurantes, observou-se maior número tanto no entorno (raio de 500m) da residência de homens quanto de mulheres sem excesso de peso. Quanto aos locais para prática de atividade física, a presença de pelo menos um local foi mais frequente na vizinhança de mulheres sem excesso de peso. Com base nos resultados deste estudo, conclui-se que vizinhanças com maior número locais para a prática de atividade física de estabelecimentos de alimentos, independentemente do tipo de alimento que comercializam, apresentaram menor frequência de pessoas com excesso de peso. Nesse contexto, pesquisas que analisem a relação entre fatores ambientais e excesso de peso podem propiciar o direcionamento de práticas e ações políticas que promovam mudanças ambientais e sociais que favoreçam a prática de atividade física e a alimentação saudável, impactando diretamente na prevalência e distribuição de excesso de peso em Viçosa e no Brasil.</p><p> </p>}, number={1}, journal={JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750}, author={Carvalho, Mariana Rinaldi and Novaes, Taiane Gonçalves and da Silva, Fernanda Maria Oliveira and Reis, Lucas Teixeira and Longo, Giana Zarbato and Pessoa, Milene Cristine}, year={2017}, month={jan.}, pages={63–63} }